O expoente máximo dentro do jardim tropical foi a criação de Roberto Burle Marx. Ao retornar da Alemanha na década de 30 do século passado, Burle Marx trouxe consigo uma nova consciência em relação ao paisagismo no Brasil. Deparando-se com o modismo importado vigente na época, resolveu romper esse padrão e criar um estilo próprio utilizando-se das qualidades estéticas dos elementos nativos da flora brasileira. Seus jardins passaram a valorizar nossas plantas e folhagens, e num movimento de antítese aos jardins europeus, o mestre direcionou-se para suas nuances e texturas, relegando a segundo plano o uso de flores delicadas e românticas. Seu uso de plantas estruturais e gigantes, e seu estilo natural, revalorizaram as nossas matas, como fontes de inspiração para os jardins (Fig. 1). Muitas vezes também utilizou-se de diversas gramíneas, tentando revalorizá-las aos olhos preconceituosos do público brasileiro, que as encara na maioria das vezes como matos, praga ou capins.
Fig. 1: Exemplo de jardim tropical, criado por Burle Marx.
Uma de suas principais obras é o Parque do Aterro do Flamengo (Fig. 2) e o jardim do Itamaraty (Fig. 3), situados no Rio de Janeiro e em Brasília, respectivamente.
Fig. 2: Parque do Aterro do Flamengo (Rio de Janeiro-RJ-Brazil).
Fig. 3: Jardim no Terraço do Palácio do Itamaraty (Brasília-Brazil).
Fonte: Fernando Nardelli
Plantas recomendadas: mini-violeta, brilhantina, filodendro, fitônia, tilândsia, mini-orquídeas, mini-palmeiras, marantas e calatéias, samambaias, musgos, mini-espada-de-são-jorge,...
Fig. 4: Mini jardim estilo tropical com filodendros, brilhantina, tilândsia, fitônia, musgos, mini-espada-de-são-jorge e bonsai de figueira-benjamina.
Fonte: Pedacinho de Jardim
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Paisagismo, Princípios Básicos. Autor: José Augusto de Lira Filho. Editora Aprenda Fácil, 2001.
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